Processo de criação dessa capa, o desenho foi feito por Floreal Andrade, arte-final Sergio Morettini, cores de Salvador Messina, logotipo atual e cores complementares Will.
1. Como você conheceu o trabalho do Henfil? E o próprio cartunista em carne, osso e tiração de sarro? Lembra da ocasião? Conheci o trabalho do Henfil pelo Pasquim. Os Fradinhos causaram um impacto enorme, não só em mim, acho que em tudo quanto é leitor. Depois veio a Graúna, o Zeferino, o bode Francisco Orellana... a gente se deliciava. Quando comecei a colaborar no Pasquim, em 1976, se me lembro bem, o Henfil morava no Rio Grande do Norte, não o conheci pessoalmente. Eu mandava meus textos para o Pasquim pelo correio, algumas vezes que fui ao Rio de Janeiro dei uma chegada à redação do jornal. Na primeira vez, me surpreendi: achava que ia encontrar todo mundo farreando na redação, mas não era nada disso. Estavam trabalhando em silêncio, cada um ocupando uma mesa, só o Jaguar destoava, era mais anárquico. Como eu trabalhava também no Versus, um jornal "sério", achava gozado. Algumas pessoas achavam que no Versus a gente era tudo sério, só fazia discussões intelectuais e q...
A AQC parabeniza a todos que dedicam parte de seus dias (ou seus dias inteiros) à produção, leitura ou pesquisa da Nona Arte, as conhecidas Historias em Quadrinhos. Sabemos que não é fácil (num país golpeado, em que a crise tira o emprego e a comida da mesa de tanta gente) consumir Quadrinhos em tempos bicudos como estes. Mesmo assim, milhares de quadrinhistas de norte a sul do país pensam, escrevem, desenham, pintam produzem, editam, publicam e vendem suas revistas, mantendo acesa a chama de produzir arte gráfica sequencial. Os mestres já passados -criativos pioneiros e desbravadores- têm seus lugares reservados no Panteão das HQs, mas os novos são responsáveis por tudo o que vamos galgar pela frente. A vocês a AQC dedica o dia de hoje. O Dia do Quadrinho Nacional.