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Mostrando postagens de outubro, 2018

CALAFRIO ESPECIAL, MANGUE NEGRO

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“ Estamos em aniversário do relançamento de nossas séries favoritas de terror. Fazem três anos que Calafrio e Mestres do Terror foram relançadas com o mais divertido e tradicional horror em quadrinhos para todos nós. https://www.correiodocidadao.com.br/noticia/serie-de-hqs-de-terror-comemora-aniversario-com-edicao-especial De lá para cá foram quinze edições, e nada mais justo do que celebrarmos com uma edição especialíssima, que já é planejada desde o lançamento de Calafrio 53 e Mestres do Terror 63 em novembro/2015. Então lhes informo que a partir de 26/10 estará disponível para todos vocês a Calafrio Especial Mangue Negro, com as cinco HQs produzidas pelo mestre Zalla e Sidemar de Castro ambientadas com os temas do universo dos filmes de Rodrigo Aragão, e mais um material informativo. A capa é de Chibba. São 84 páginas no formato tradicional 20,5 x 28cm por R$25,00. Venham fazer parte da comemoração de uma festa que vocês participam há três rápidos anos. Ain

THE SIDE SHOW - POR NEGREIROS

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Agenda da Melhoramentos para o ano de 1991. (J.A.Buhrer)  - Eu trabalhava num banco estatal há 20 anos e, num dia de pouco movimento, observei que uma colega de seção estava jogando no lixo uma agenda particular, acho que estava faxinando  sua bolsa. Esperei ela sair de sua mesa e fui lá remexer o cesto. Deparei com esta agenda maravilhosa  criada pelo NEGREIROS, que há muito deveria ter sido relançada no formato de livro de arte ou num gibi ou mesmo álbum. Vocês vão ter de perdoar o  Vitor , filho de minha amiga, que andou rabiscando algumas páginas.

RODOLFO ZALLA

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(J. A. BUHRER) Eu quis escrever um texto bem impressionista sobre Zalla, já que parece que todos estão querendo fazer uma biografia do grande desenhista, falecido em junho deste ano de 2016. Eu estudei nos livros de história da IBEP, no chamado Ensino Dirigido, na fase mais aguda da Ditadura Militar. Era isto mesmo, um ensino que pretendia nos fazer decorar e não entender a história. Nós tínhamos que ir preenchendo os pontinhos que os historiadores deixavam para nós pensarmos. Eram livros muito chatos. O que nos salvava eram os desenhos de Zalla em forma de histórias em quadrinhos, embora sem balões. Nós não podíamos entender  na adolescência o significado daquelas antigas civilizações, e confesso que até hoje ainda estou perplexo. Mas os desenhos dele me ajudaram muito,  a pelo menos entrar no espírito daqueles cenários e personagens históricos. Muitos anos depois é que fui descobrir que Zalla era quem desenhava a transposição da série O Zorro de Walt Dinsey para o  gi

EXPO MILLOR FERNANDES NO CCLA, EM 2012

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Millôr Fernandes, uma breve  retrospectiva Capturar o alma do artista Millôr Fernandes (1923-2012), carioca do Méier,  é  um problema para  qualquer curador. Ele próprio não via com simpatias esta palavra, preferia a denominação de jornalista.  Dizia que tudo que produziu na vida, excetuando uma  ou duas coisas,  foi por encomenda, e se insere na indústria cultural. Embora  muita coisa do que produziu possa  ser considerada arte, como o desenho, teatro, poesia, crônicas, achava que isto tudo  caberia no guarda-chuva  chamado jornalismo. Professava que nestes suportes todos o que mais fez foi interpretar o mundo em que viveu, mais precisamente o homem. Não por acaso uma destas atividades, por incrível que pareça, foi na canção popular, chegando a participar inclusive do célebre   Festival de Música da  Record  (1966), em que  A Banda  e  Disparada  se sagraram vencedoras.  Fez a música e a letra de  O homem ,  o que corrobora a idéia de que a humanidade escorr