A FESTA DO AGOSTINI NO CERVANTES FOI DEMAIS DA CONTA!

O Instituto Cervantes mais uma vez foi palco de uma das festas mais legais dos Quadrinhos no Brasil.
Do lado de fora, obras na calçada da avenida Paulista, do lado de dentro a reunião de um grupo invejavel de artistas, editores, jornalistas e fãs de HQ.

AGRADECIMENTOS...
... A WORNEY DE ALMEIDA!

Em primeiro lugar, a este grande companheiro, por organizar este evento mais um ano. Sem ele, seria impossivel ter uma festa cada vez melhor.

Conhecido como “WAZ”, criador e editor do Fanzine Quadrix nos anos 80 (um dos mais importantes veículos de comunicação entre desenhistas e seus fãs), Worney fez história no Mundo dos Quadrinhos, mantendo uma importante lista de contatos de fãs de Quadrinhos no Brasil inteiro. Funcionário da Prefeitura de São Paulo,é um jornalista formado no dia-a-dia das editoras, amigo de centenas de profissionais da área.
Colaborou em várias editoras como Opera Graphica e Escala Educacional, por ser um pesquisador dedicado, cuja coleção impecável de revistas faria inveja a qualquer um.
Worney, Franco de Rosa, Ofeliano (entre outros) batalharam para que o Dia do Quadrinho Brasileiro fosse o dia em que Angelo Agostini publicou a primeira página de “As Aventuras de Nhô Quim” (30 de Janeiro de 1869).
A AQC -criada em 1984 para reunir a categoria, defender seus interesses e abrir perspectivas para os novatos- sempre teve poucos recursos e muito boa vontade de alguns. Lutou pelo resgate de grandes artistas do quadrinho nacional, homenageados anualmente através do Troféu Angelo Agostini.
Um dos méritos de Worney (e da diretoria) foi tornar a AQC mais representativa nos anos 80.
Mesmo quando a AQC se esvaziou, nos anos 90, Worney manteve a entrega do Troféu Angelo Agostini, tornando-se seu principal organizador e divulgador. O Troféu terá a 29a. edição em 2013.
Mais aqui:
http://www.fotolog.com/art3_xpresion/78621209/

INSTITUTO CERVANTES

Agradecimentos especiais a Lais Cortes (e toda equipe do Instituto Cervantes que, gentilmente cedeu seu Espaço Cultural).

ZALLA
Agradecimento MAIS DO QUE ESPECIAL a Rodolfo Zalla, pelos 82 anos de vida, uma carreira artistica maravilhosa e pela presença em nossa Festa.
Abaixo a caricatura-presente que recebeu de Bira Dantas, em nome da AQC:
Aqui, homenagem no Fotolog Chileno de Arte.
http://www.fotolog.com.br/art3_xpresion/81902131

E aqui, no Blog argentino:
http://labitacorademaneco.blogspot.com/2011/08/un-frio-por-la-espalda.html
"Celebrando sus 30 años de vida; y tras 18 de silencio editorial, la revista Calafrio volvió a ser publicada en el Brasil. Hito indiscutido del cómic de terror, bajo la histórica dirección del argentino Rodolfo Zalla, el relanzamiento cuenta con tirada limitada, nuevo diseño gráfico, un mayor formato y papel de alta calidad. A nivel contenidos, recupera la esencia y el espíritu del original, con obras de Eugênio Colonnese, Fabiano Vicente, Faustino F. da Silveira Filho, Jorge Sinelli, José Pimentel Neto, Julio E.Braz, Luís Meri, Rubens Cordeiro, Sidemar de Castro, Sidney Silva y Luiz Antônio Sampaio.
Durante esos doce años de hermosas pesadillas, Calafrio estuvo dirigida por Rodolfo Zalla, dibujante argentino radicado en el Brasil y una de las figuras preponderantes del mercado carioca. A diferencia de sus competidores por el gusto popular, Calafrio sólo presentó historietas producidas en el Brasil. Viñetas firmadas por los grandes maestros del cómic local y por los autores (en ese momento) noveles que forjaron sus estatus consagratorios en esas páginas. Nombres injustamente desconocidos de este lado de la frontera, pero seguidos y admirados por millones de lectores de habla portuguesa, como Eugênio Colonnese, Flâvio Colin, Júlio Shimamoto, Rubens Cordeiro, Ota, Watson Portela, Gedeone Malagola, Edmundo Rodrigues, Lyrio Aragão, Wilson Vieira, el propio Zalla y los inmensos Mozart Couto y Jayme Cortez, entre tantos otros.
Rodolfo Zalla, incansable editor de Calafrio, capitaneó la publicación. Como buen comandante, aún con la revista fuera del mercado editorial por 18 años, no abandonó el barco y está nuevamente al frente, ahora desde lo alto de sus 80 años, recientemente conmemorados, de los cuales 67 fueron dedicados a las historietas. Rodolfo Zalla continuó produciendo y publicando revistas, álbumes y publicaciones técnicas de dibujo. Las historietas tuvieron un papel preponderante en su vida. Como una terapia, contribuyeron en su realización artística y el perfeccionamiento de la apurada técnica del medio tono”.

JOTA SILVESTRE, SPACCA, KROLL, JAL, BARALDI, CIDA CANDIDO E FRANCO DE ROSA
Agradecemos aos debatedores que dedicaram seu tempo a detalhar suas posições pessoais em relação a Lei do Quadrinho Nacional, por responder aos presentes e espernear quando necessario. Ao Marcio Baraldi (pela iniciativa na produção do documentario "Ao Mestre com Carinho", em homenagem a Rodolfo Zalla); Cida Candido por sua simpatica assessoria de imprensa e Franco de Rosa por apresentar os premiados, se ele tivesse se preparado e estivesse afiado, teria sido muito menos divertido. E não teria ninguem pra reclamar da letra do Worney, mesmo digitada em computador.

PRESENÇAS ILUSTRES...
Alem dos premiados (e seus parentes/amigos que foram prestigiar a festa), nomes como Primaggio Mantovi, Rubens Cordeiro, Osvaldo Talo, Izomar, Eduardo Vetillo, Jal, Spacca, Marcio Baraldi, Luigi Rocco, Alexandre Silva, Ivan Costa, Roberto Guedes, Fabio Moon, Gabriel Ba, Laudo, Andre Diniz, Jota Silvestre, Guilherme Kroll, Paulo Ramos, Rice Araujo, Denis Basilio, Gazy Andraus, Renato Lebeau, Cadu Simões, Kendi Sakamoto, Edgard Guimarães, Rubens Jr, Lexy Soares, Jozz, Adriano Borges, Jana Cruz, Hugo Nanni, João Bento, Francisco Ucha, Vasqs, Juliano Oliveira, Fabio Catena, Paulo dos Anjos, Chico Arte, Flaviano, Amanda Reznor, Carlos Ferreira, Adalfan, Daniel Andriolli, Fernando dos Santos, Mario Mastrotti, William Martins, Rodrigo Febronio, Fabio Moraes (*), dona Edna Cortez (esposa do Jayme) -entre dezenas de outros como a turma do 4Mundo, Comix Book Store e Coletivo Miseria- estiveram presentes abrilhantando o espetaculo. E fizeram do Cervantes, mais uma vez o espaço especial em que tantas gerações de Quadrinhistas se encontram.
(*) Fabio Moraes e' um dos responsaveis pelo altamente recomendavel blog:
http://www.jaymecortez.blogspot.com

FOTOS DE RENATO LEBEAU
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.250176915060925.59630.105830479495570&type=3

PRESENÇA INTERNACIONAL...
O cartunista argentino Sergio Mas (nosso observador internacional) comenta sua participação na apuração dos votos do Angelo Agostini deste ano.
http://sergiomascomic.blogspot.com/2012/01/premio-angelo-agostini-en-brasil.html
Se não esteve presente na festa em carne e osso, esteve com sua arte. Seu quadro foi a abertura da HQ coletiva que produzimos durante a tarde de sabado.

Em breve publicaremos a HQ coletiva produzida no evento...

FOTOS DE CLAUDIA CAREZZATO
(Flashes de celular quadrinhotonico)

Maurilio DNA (trofeu de Melhor Desenhista) encara a rocha com cara de gigante. Gigante de oculos e barba. Vai encarar?


Daniel Esteves (trofeu de Melhor Roteirista), todo serelepe com barriguinha de chopp, se volta para o lado dos pais no auditorio. Tietagem em familia!


Coletivo da Revista Miseria (trofeu de Melhor Fanzine) presente com plaquinhas de "Vendo Miseria" no peito (duplo sentido tambem presente). Vieram direto de Campinas e precisavam de R$ 123,00 para voltar. Se não conseguissem o Cervantes seria ocupado.


Assim que chegaram, o Worney perguntou:
- Voces vão montar acampamento aqui no Cervantes?
- Não, vamos montar apenas a barraca pra vender Miseria, mano!
E ao sair, depois de receber o premio:
- A presidenta Dilma quer acabar com a miseria, mas se depender da gente, não acaba não!


Vetillo e Marcatti, duas gerações de genios dos Quadrinhos.


Gustavo Duarte recebe o trofeu de melhor cartunista das mãos do debatedor Jal. Se marcasse bobeira, levava um direto de esquerda ali, no ringue!


Gustavo, de posse do trofeu, deixou o auditorio deslumbrado com seu excelente traço moderno e criativo.


Lancaster fala da importancia da Ação Magazine receber o trofeu de Melhor Lançamento.


Bira e seu mestre Eduardo Vetillo (condecorado com a mesma medalha no 27. Agostini), so' alegria!


Bira entrega o trofeu de Melhor Lançamento Independe para Love Hurts e lembra da sua preferencia pela banda Nazareth (esta' assobiando a musica ha' duas semanas).


Murilo Martins, criador de Love Hurts, lembra que o sucesso de vendas no FIQ foi totalmente inesperado. E lançou um mini-zine genial especial para a Premiação: um encontro inusitado nas nuvens entre Agostini, Belmonte, Henfil e ??? Quer saber mais? Aguarde novidades aqui no Blog.


Bira entrega o trofeu Jayme Cortez (de apoio e contribuição ao Quadrinho Nacional) para Afonso Andrade do FIQ.


O FIQ foi considerado por site especializado em Quadrinhos nos EUA: "maior" que o Comicon de San Diego. Um dos maiores do mundo.


E o neo-apresentador do "AA" Franco de Rosa grita:
- Viva o FIQ!


Fato inedito: dois quadrinhistas são convidados para a proxima premiação: Vetillo e Marcatti. O criador da Pro-C Editora (e parceiro desde 1982 de Quadrinhos e revistas como Pantano e Tralha) assume o microfone.


Bira Dantas tem a honra de receber a medalha de Mestre do Quadrinho Nacional das mãos de Marcatti e Eduardo Vetillo. Ambos grandes amigos velhos de guerra, dois irmãos, camaradas.


Vetillo, o Mestre de quem foi assistente (em 1979) nos Quadrinhos Hanna-Barbera, Os Trapalhões. Um exemplo de profissionalismo e atuação na area.


Lembra dos tempos em que Bira era seu assistente quando dividia estudio com Ismael dos Santos, na rua Pontaporã na Lapa. Marcatti testa a elasticidade da fita vermelha da medalha. Não se sabe se a cor foi inspirada no PT, na CUT ou no Apostolado da Oração.


Chegou a hora de falar de seus 33 anos de carreira...


O cartunista (que vai completar 49 anos em março) sentiu-se condecorado como um cavaleiro errante, um Quixote dos Quadrinhos.


E e' so' sorrisos, praticamente um Bond Boca.


Franco de Rosa, demonstra sua super-Flash-velocidade e divide-se em micro-particulas enquanto passa na frente da foto.


Bira segreda ao publico que não trouxe a gaita por ter recebido um deposito em conta bancaria na noite anterior ao premio.
Em seguida, recebeu uma ligação telefonica de Marcio Baraldi:
-Mano, amanhã esquece a porra da gaita e a grana continua na sua conta.


O Gigante (da primeira foto) e Renato Lebeau (Site Impulso HQ) contemplam as caricaturas que fizeram do Cartunista.


Caricaturas dos amigos Caio Yo, Nei Lima, Jr Lopes, Eduardo P.L., dele proprio e de Paulo Branco.


Com a falta da gaita, o velho cartunista não parava de falar.
Vai ser iniciada uma corrente para o Baraldi não depositar grana na conta dele ano que vem.
Pelo menos, com a gaita, ele toca um pouco e para.


Na plateia: dona Lourdinha, a "mamma" do Bira. Segundo Marcio Baraldi, a nordestina (ela e' potiguar) faz a melhor macarronada a bolognesa do mundo (melhor que a Nonna Baraldi la' no ABC), a sobrinha Nathalia, Ivan Costa (curador de varias exposições internacionais do FIQ) e Afonso Andrade continuam a ouvir as Epopeias Biradantianas.


Ufa, o Bira se tocou e parou de falar.
Moacir Torres recebe a medalha de Mestre do Quadrinho Nacional de Worney.


Spacca entregou a medalha de Mestre do Quadrinho Nacional para Fernando Gonsales.


O criador do impagavel Niquel Nausea relembra de quando passou no Concurso de Folha, cerca de 7.500 tiras atras.


Fernando (ue', ele escondeu a medalha que acabou de ganhar? rs) e a fã de carteirinha Maria Luiza Nery. A prima da fotografa Claudia saiu no braço com dezenas de tietes (varias ainda hospitalizadas) para conseguir a foto historica com o criador do rato mais encrenqueiro da paroquia.


Marcatti, vulgo Francisco de Assis, considerado pro Angeli "o mais underground de todos" relembra que publicou o primeiro Zine de Lourenço Mutarelli (Over12) com maravilhosas HQs recusadas por varias editoras.


Lembra que se Bira estava em sua casa -visitando, ajudando (com arte final da Revista RxDxPx) ou tomando Ypioca- dia sim, dia não... Lourenço ia e passava 15 dias direto em sua casa, conversando e desenhando. Não exatamente nessa ordem, e as vezes, dormindo.


Virgem Maria Santissima! Essa não! Bira Dantas voltou ao microfone.
Diz que esqueceu de dedicar a medalha e que voltou pra resolver essa parada. Aponta pro lado direito da plateia.


E dedica a medalha para a sua "mamma" Lourdinha...


... que se levanta para todo mundo ver. Na fila da frente Thais, filha do cartunista, e Marcatti. Em breve, os aplausos iriam tomar conta do auditorio.


Bira conta que deve tudo a ela.
- Alem de pedir para eu mostrar meus Quadrinhos a todas as visitas de casa, foi ela que achou o anuncio do estudio Ely Barbosa: "Precisa-se de desenhista de HQ, com ou SEM pratica".
- Sem pratica e' voce, Bira! disse ela na epoca.


Risos na plateia. Mas ao falar de seu inicio, estagiando com Ely Barbosa e meses depois, com Eduardo Vetillo, dona Lourdinha foi as lagrimas. Ela relembrou os idos de 1979 quando o seu filho tinha apenas o sonho de desenhar Quadrinhos. E que sonho!!!


Bira se despede, mas leva o sonho junto! Sempre!


Franco de Rosa chama Rodolfo Zalla para uma surpresa... O Mestre estava no saguão do Instituto Cervantes autografando seus recem-lançados "Calafrio" 53 e 54.


O Mestre seria homenageado com um trofeu especial, pela trajetoria de luta pela arte, sempre primando pela excelencia.


Zalla relembra seus tempos de Historietas na Argentina e de quando chegou ao Brasil em 1963. Fala de quando fundou o "Estúdio D-Arte" com Eugênio Colonnese (de 1966 a 69). Em 1981 D-Arte vira editora, lança o farwest Johnny Pecos e faz sucesso com as revistas Calafrio e Mestres do Terror...


... agradece por mais este trofeu e pelo reconhecimento que recebeu.


Lembrou dos albuns que Franco de Rosa lançou pela Opera Graphica (entre eles "A Arte de Rodolfo Zalla")...


... e o otimo Documentario em DVD que Marcio Baraldi lançou com ele, momentos antes. Os 15 minutos iniciais mostraram ao som de um otimo Jazz, o estudio do Mestre. Os premios que ja' ganhou e sua coleção de Quadrinhos. O verdadeiro "bau' de preciosidades do Zalla".


Essa não. O Bira voltou (segurem esse cara)!
Ufa... foi so' pra presentear o Mestre com uma caricatura.


A turma aplaude.
Acabou mais uma festa que homenageia, antes de tudo, Angelo Agostini.
O Mestre dos Mestres (vide a bela tela em oleo pintada por William Martins)!
Este que aparece aplaudindo e' o artista Wagner Moloch, responsavel pelos Blogs de HQ:
http://watsonportelaoficial.blogspot.com
http://elybarbosaoficial.blogspot.com
http://jussaralanzellotti.blogspot.com
http://www.wagnermoloch.com/


Bira reaparece apenas para mostrar a reedição do livro "A Tecnica do Desenho" de Jayme Cortez.
Ele recebeu a primeira edição das mãos do proprio Cortez em 1977, quando o conheceu ao fazer uma visita ao estudio Mauricio de Souza...


... essa historia foi contada a D. Edna Cortez...


... por D. Lourdinha que -junto com a sobrinha Goretti Vale, a Goya- acompanhou o Bira, com apenas 14 anos numa visita aos estudios de Mauricio de Souza.
- Ao examinar os desenhos do Bira, Mauricio disse que ia chamar alguem muito mais elevado para falar com o aspirante a desenhista: o seu proprio Mestre Jayme Cortez, que era diretor de Arte do Estudio MSP.
Um pouco mais dessas historias pode ser vista/lida aqui:
http://pipocaenanquim.com.br/2011/10/minha-estante-20-bira-dantas/

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